Destino

Pobre homem...

De terras áridas

Esmaece dia dia

No melancólico labor

Nessa vida singular

Que só tu conheces

Há de definhar pouco a pouco

Assim é

Geração após geração

Mostra com orgulho

A mão calejada

Esconde a dignidade tão arrasada

Onde está a caridade?

Não te rendas

Aos caprichos da fortuna

Nem aos despojos da pena

Não te preocupes com vosso futuro

Vosso futuro

é dever de todos