QUANDO DA ANISTIA DO TEMPO

Quando o tempo percorre

As horas por ele marcadas

Vê-se na bigorna da eternidade

Que o tempo não é nada

Mas se dele você depende

Cuida-te para não perder a paz

Na marreta que martela as horas

Que marca os compassos

Que morre sem ser forte

Que revive a efêmera doença

Que ressurge das cinzas

Que tem o poder da própria morte

Cuide-te para que ele não te leves

Para o calabouço definitivamente

Pois se o tempo não é nada pra ele

Pode ser tudo para você

Então faça valer sua vida

Cuida de suas feridas antes que seja tarde

Ou tudo será mesmo embalde!

Charlis
Enviado por Charlis em 02/04/2024
Código do texto: T8033433
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