PRAZER

Prazer, sou o poeta,

Sinônimo de compaixão.

Me apresento, aqui estou,

Peça ajuda quando quiser.

Nas noites escuras, me chame,

Três da madrugada ou pôr de sol de amargura,

E nas luzes claras, serei a cura,

Também podes me amar, e não reclame.

Faça de mim a tua narrativa,

Desenhe na minha pele,

Degusta até sentir sede,

Estou presente hoje, amanhã, e sempre na mesma medida.

Um ser eloquente, sempre presente,

Não sinto a dor do teu amor,

Vim das tuas imaginações, acredita,

Na tua vida como Fênix, a queimar,

As calorias no sentido de te amar.

Acoberta-me com tua chama, teu calor,

Manda-me ir e me chama para vir, e Depois?

Quem sou eu?

Quem era?

Quem serei,

enfim?

Giro em torno de ti, musa, és meu primor.

Deusa desnuda, deusa absurda, sortuda,

Assim és na minha narrativa, sem fim.Prazer,

Nélio Da Costa José
Enviado por Nélio Da Costa José em 31/08/2023
Reeditado em 22/09/2023
Código do texto: T7874245
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