Desimprensado

...

As pequenas letras das grandes

manchetes mentirosas

tão inofensivas quanto facada no bucho,

apesar da pose isenta, livre e gloriosa,

os autores miram no próprio luxo

perdido na troca de governo

e práticas antigas,

E eles não se cansam,

desde fofocas maldosas

a ataques grosseiros,

molestando-se em grupos,

verdadeiras milícias.

Canalhas o suficiente para amigos

de várias matizes,

o juiz ativista,

o démodé propinário

e aliados falidos,

Sanguessugas sem princípios,

moral e sentido,

perseguem o que discorda

enquanto gritam "abaixo o fascista"

Por sorte, destino,

ou divina providência,

seu alcance se vai restringido,

o povo não os lê, ouve e assiste,

menos ainda

às excelsas excelências,

acabou-se a paciência

com esse monte de trapos, fiapos,

decrépitos serralhos carpidos.

Tudo há de passar,

ainda antes da edição que se finda.

Olisomar Pires
Enviado por Olisomar Pires em 09/05/2020
Reeditado em 17/05/2020
Código do texto: T6942620
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