URBANA

Enquanto os vagões balançam

Sobre os trilhos da cidade

Vejo o brilho da luz do sol que se vai

É tarde...

Vozes no corredor gritam

Quase imploram pela sobrevivência

Bala, cerveja, refrigerante, salgado!

E o meu coração segue apertado

Enquanto isso, é tanta gente gritando

E o vagão nos mostrando

O que tanto temos ignorado

É tarde...

A realidade urbana é perturbadora

E não há nenhuma projeção promissora

É tarde...

Vagões balançam, pessoas insistem

E os vagões da vida seguem inundados

Por seres resistentes.

A cidade agoniza

Correntes antagônicas

Priorizam suas vaidades

E quem realmente salva a cidade

Antes que seja tarde, grita!