Vida do dia-a-dia

O tempo corre

O trabalho nunca termina

As pessoas não chegam ao consenso

Mudam aqui e ali

E, por vezes voltam ao começo

Essa sina é todo dia

Toda semana

E, pelo visto, toda vida

Tem vezes que cansa,

Desanima

Mas apesar desse quadro

A Deus (que acredito) agradeço de bom grado

Pois desse trabalho mantenho meu teto

Que me espera, de braços abertos

Me dando abrigo do relento

Abriga a mim, meu alimento

Minha mãe, minhas coisas

E, a noite, depois do desligar, deslogar

Procuro no escuro do quarto e no silêncio

O descanso merecido

Para mais um dia começar

Obrigado.

Fi Braga
Enviado por Fi Braga em 04/06/2019
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