SOL DA MANHÃ

Abro a janela da alma

Num dia de céu nublado

Espero o sol raiar

E estar junto ao meu lado

Alimento ainda: A esperança!

Que se prontifica a morrer

E irônica me cobra

Uma função que canso-me em fazer

No profundo dos pensamentos

Faço-me uma pergunta:

"onde está o SOL DA MANHÃ?"

É, aquele que clareia as ideias

Que me inspira com seu colosso

Um bom exemplo de ápice

Que humilha com humildade

Eu, que, desgastado

Sou pelo senso comum:

Persimista de carteirinha

Tenho até doutorado

Porém, tão cansado...

Consigo mal andar

Esse não tão bom estado

Que me encontro humilhado

Me é proporcional

Ao que penso!

Ao que falo!

SOL DA MANHA

Creio ainda em ti

E em sonho não forjado

Eu espero o enSOLarado

Confirmando minha tese

No caixão das cruéis dúvidas

E em vida eu lhe falo:

"Escute minhas súplicas!"

Menino poeta
Enviado por Menino poeta em 14/03/2017
Código do texto: T5941143
Classificação de conteúdo: seguro