SOL DA MANHÃ
Abro a janela da alma
Num dia de céu nublado
Espero o sol raiar
E estar junto ao meu lado
Alimento ainda: A esperança!
Que se prontifica a morrer
E irônica me cobra
Uma função que canso-me em fazer
No profundo dos pensamentos
Faço-me uma pergunta:
"onde está o SOL DA MANHÃ?"
É, aquele que clareia as ideias
Que me inspira com seu colosso
Um bom exemplo de ápice
Que humilha com humildade
Eu, que, desgastado
Sou pelo senso comum:
Persimista de carteirinha
Tenho até doutorado
Porém, tão cansado...
Consigo mal andar
Esse não tão bom estado
Que me encontro humilhado
Me é proporcional
Ao que penso!
Ao que falo!
SOL DA MANHA
Creio ainda em ti
E em sonho não forjado
Eu espero o enSOLarado
Confirmando minha tese
No caixão das cruéis dúvidas
E em vida eu lhe falo:
"Escute minhas súplicas!"