O fim

No fim se escreve o ponto

Triunfa o tonto por sua inocência

No fim se fecha o livro

Se adquire a Ciência

No fim se fecha a campa

Se apaga a luz do palco

E o mal já derrotado

Já não pode mais rugir

E na rede da varanda

Que balança quente e mansa

Já se sabe que é hora

De criança ir dormir

No fim se volta pra casa

No fim se bate o cartão

No fim se fecham as janelas

As cortinas

A Arca

E deixa vir a inundação

No fim…

No fim…

Mas quanto falta, Senhor?

João Antonio Heinisch
Enviado por João Antonio Heinisch em 01/03/2017
Código do texto: T5927066
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