Comida pro verme do BEM....

O brasileiro trabalhador, chamado, as vezes de coitado

vai enfrentando o dia a dia, com o pouco trocado...

Vive passando aperto e tem os remediado,

vivendo na terra do juiz e politico intocado...

O povo não tem na verdade o direito adquirido

vive passando apuro, cinto apertado e desmilinguido

desaparece aos poucos das estatística, esquecido

maltratado, não tá gordo, tá inchado...tá morrido....

Esquecido pelo governo " revolucionário"

que aderiu a avião e a carro zero, luzo e Top do concessionário...

Vem a crise, espetando o bolso e a barriga do povão

É tanta guerra diária, que perde até a tezão...zão

Mas vem a proposta de sempre, desde a Velha Derrama

E o povo continua a sofrer no hospital, sem leito, sem cama....

A minha revolta cresce, reclama e se inflama...

Esquece a senhorinha a panela no fôgo e o leite ainda derrama...

Meu Deus, minha Nossa Senhora, meu anjo, meu cabloco!

o trocado já é tão judiado, acabado é tão...pouco...

Muitos nem tem e guardam da poética mandioca até o toco...

E ainda falam em arrochar , rebaixar e tirar o pouco troco...

Os veínhos e sua pobre aposentadoria, vão de novo pagar

Nossa...Ao povo brasileiro querem destruir, exterminar....

Só o povo e aposentados do INSS pensam em arrochar

Tiram mais de quem não tem, tudo pra Acabar....É de matar....

Tem milhões que nada mais tem, não sobrou emprego e nem vintém!

Vai viver de que, rezar a Deus sòmente....reclamar a quém?

Não chore meu filho, aperta a barriguinha meu BEM...

No dia da MORTE seremos comida, quem sabe: pro verme do Bem....

( Esta poesia é uma homenagem a mais de 13 milhões de desempregados e 60 milhões de brasileiros endividados e no olho do furacão da maoir recessão e crise da história recente )