O SUOR DOS VERSOS

Fazem os estrofes delgados.

Viajam no seio daqueles trópicos salgados,

Ao fundo das almas que carregam fados,

Diários que se vistam fadigados

Oh! São afilhados da bela poesia,

Que adorna-os, em demasia,

Lá brilho do suor que fantasia,

O gotejar negrito da cortesia,

Do ofício do chão dos versos!

Quando os escrevo, vistam-se prazerosos,

E me pernoitam nos meus desejos,

Do meu silêncio espiritual dos anjos.

Oh! Só são versos!

Quando carrego sentimentos,

Nas costas, cheio de emoções e atormentos!

ah! Por isso, são serenos e robustos.

Em fim, eles são a negritude!

Dos tempos e hoje da juventude

Além das guerras, e pura virtude,

Que resam nos altares da plenitude.

By Matola,calvino

Wrote at 2:39 PM, 19 april 2016

Kalvino Matsolo
Enviado por Kalvino Matsolo em 19/04/2016
Reeditado em 02/06/2024
Código do texto: T5609952
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