" VAZIOS DO VAZIO"
Ah! Sou tão desértico,
E oh? Nada cresce em mim
Além do ruím
Fugás e exótico!
A solidão é tão sófrego,
Quer do lóbrego
Que, palpita o tráfego
mísero do meu “ego”.
Nossa! O silêncio, peneira
O vazio da poeira
Revestida de luto na esteira,
Por que jamais há cultura!
Ah! O prazer do entero,
É o chão do desepero
Arrependido e próspero
Vazio que se vista áspero.
Oh! Céus! Ninguém me abandona!
Porque o dia nasce, anoitece e pernoita
Na madrugada deseperada que atormenta.
compilado por Calvino Matola
(Written at 12:38 PM, In 9th February year 2016)