Menino Ribeirinho

Nas margens de um rio sereno,

Um menino sonha acordado, pequeno.

Com os pés descalços na grama fina,

Ele vê o mundo além da rotina.

Seus olhos brilham com a luz do pôr do sol,

Refletindo as águas que sabem dançar.

Pensamentos navegam como canoas de papel,

No vasto rio de sua mente, sonhos a navegar.

Ele imagina histórias de piratas e tesouros,

De aventuras bravas, sem medos ou destroços.

A mente flui livre como o rio em movimento,

Criando mundos novos, sem um só lamento.

O menino ribeirinho, com sua vara de pescar,

Busca mais que peixes, quer o mundo abraçar.

Cada peixe é um sonho, cada onda é uma lição,

Na escola da natureza, ele encontra sua paixão.

A mente de um menino, tão vasta e profunda,

Como o rio que serpenteia pelos igarapés.

Ele aprende com o rio que tudo é passagem,

E guarda na memória cada imagem, cada miragem.

Por entre folhas e brisas, ele segue a canoar,

Com a mente de um menino que sabe sonhar.

Ribeirinho de esperanças, pescador de ilusões,

No rio da vida, ele lança suas emoções.

Na beira do barranco vê a vida passar...

Joilson Remanso
Enviado por Joilson Remanso em 27/04/2024
Reeditado em 27/04/2024
Código do texto: T8051013
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