Cidade dos Sonhos Perdidos
Na cidade,
Os sonhos se espalham pelo chão.
Devastados pelo vento,
Deixam-nos em solidão.
Numa esquina qualquer,
Tremendo de frio,
Me sinto desprezível,
Sem nada a oferecer.
As paredes da cidade,
São como livros abertos
Escritas estão nossas tristezas,
E desesperos incertos.
A cidade pulsa,
Com vidas sem direção.
Não é o dinheiro,
Mas os sonhos que faltam razão.
Procuramos desesperadamente por amor,
Preenchendo o vazio que nos consome,
Perdidos na dor.