O Navegante

Enquanto o barco balança

Ele se perde nesta dança

Naufragando em sonhos marginais

Depois da tempestade há esperança

Pois sempre vem a mudança

Trazendo suas cores boreais

Sem a inocência da tenra idade

Resignou-se com a verdade

Depois de tudo, nada mudou

Sensível para prever a tempestade

Partido em dois, só a metade

Entendeu que o vento já passou