ARMAS AO CHÃO...

Ponho de lado o meu capacete e a lança

E sobre o amor eu com força me lanço

O peso deste instrumento me cansa

Cada vez que o levanto, totalmente me contorço

 

Por isso, quero a arma leve do amor

No meu alforje, que haja o alimento à flor

Me despirei também desta armadura

Pesa uma tonelada, o mesmo peso da amargura

 

Hoje ouço atentamente o conselho do meu coração

E observo cada movimento de quem me entende

Misturo amor, carinho e paixão

Temperos que me levantam e ao amor transcende

 

Por isso, eu hoje as deponho e no chão ficarão

Não olharei para elas como castigo ao coração

Que se foi injusto, maldoso ou desleal

Que sofra, com justiça, todo o mal

Paulo Eduardo Cardoso Pereira
Enviado por Paulo Eduardo Cardoso Pereira em 13/10/2022
Reeditado em 01/04/2024
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