NOS BRAÇOS DO TEMPO

As vezes me vejo um menino

Pela vida a caminhar

A procura de um caminho

Que não sabe onde encontrar

E segue assim, sem destino

Sem saber onde chegar...

Olhando a frente o horizonte

Que sempre esta a minha frente

Aos poucos vou encontrando

O meu ser, no ser gente

Trazendo de volta a minh'alma

Que se fez tão ausente...

E nesta angústia humana

Que tento me descobrir

No brilho de um olhar

No encanto de sorrir

Na força que me contém

E faz o meu existir...

Tentando compreender

O que sou eu na verdade

Qual é o sentido da vida

Que busca a felicidade

Se o céu é o limite

Que nos dá a eternidade...

Olhando a vida passar

Cumprindo assim meu destino

Hora velho, hora moço

Hora criança, hora menino

Assim, nos braços do tempo

Aos poucos vou me descobrindo...

Luis Antônio Mendonça
Enviado por Luis Antônio Mendonça em 18/06/2022
Código do texto: T7540568
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