O poeta

A tinta da caneta no papel,

É como sangue pulsante nas veias,

É uma canção de ninar esquecida,

Única capaz de atenuar

Os redemunhos que ameaçam consumir

As paredes da vida que a tanto custo eu ergui

Mas não me escondo, talvez deveria,

Saio e encaro o crescente tumulto,

Pois sei do que meu furacão particular é capaz de fazer,

Mas sei também quem eu sou eu,

E eu vou,

De tijolo em tijolo,

Erguir minha própria fortaleza.

Fernanda Loyola
Enviado por Fernanda Loyola em 27/03/2022
Código do texto: T7482279
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