Levando o vírus da morte para dentro de casa

Tem gente brincando com a pandemia.

Grita: É uma gripezinha! Não vou me contagiar.

Os velhos, presos em casa, choram e sofrem de agonia.

Tem filho que não tem medo nem de morrer, nem de matar.

Zomba do covid-19, cai na folia da balada e do pancadão.

Junta-se em aglomeração por todo canto e por todo lugar.

Não usa máscara, nem álcool em gel e nem lava as mãos.

Ao retornar, leva o vírus da morte, para dentro do seu lar.

Já são mais de 285 mil mortes, dessa tragédia anunciada, no Brasil.

Não há velório... o morto parte sem direito a despedidas.

Morre gente nas filas, à espera de uma vaga, por um leito de UTI.

Corpos são enterrados, sem parentes, em valas coletivas.

Infectados estão sendo selecionados para viver ou morrer...

A falta de oxigênio, de respiradores e de equipamentos de proteção individual,

Diminui a chance, do contaminado por coronavírus, de sobreviver.

Falta de gente de comando, de competência e amor, neste momento infernal.

Este vírus do mal destruiu sonhos, lares e dizimou famílias.

E, ainda, tem gente que zomba da desgraça alheia.

Num momento como este, somente, o idiota humilha.

Graças a Deus que tem muita gente do bem, guerreira.

O povo brasileiro, chora seus mortos, vive em estado crítico.

Tem anjo de branco salvando vidas em todo lugar e no hospital.

Cientistas descobriram a vacina, nossa esperança, nosso grito.

Temos que orar a Deus, com muita fé, para exterminar este vírus letal.