Os poetas
Talvez escrever
Seja isso
O sentir, nada mais
Que transborda, com palavras, o coração
Os poetas
São tolos solitários
E de tão tolos
Poetas
Como o “tolo” de Lispector
O poeta
Põe o seu coração
Para o nosso bater mais forte
A imaginação flui
Pelos carnavais da alma
Derrubam os seus confetes
Pelos salões das mentes
E com o colorido das serpentinas
Faz sua arte
Abrindo alas aos mestres-salas
Desfilando Vida
Talvez escrever
Seja isso
O sentir, nada mais
Que transborda, com palavras, o coração
Os poetas
São tolos solitários
E de tão tolos
Poetas
Como o “tolo” de Lispector
O poeta
Põe o seu coração
Para o nosso bater mais forte
A imaginação flui
Pelos carnavais da alma
Derrubam os seus confetes
Pelos salões das mentes
E com o colorido das serpentinas
Faz sua arte
Abrindo alas aos mestres-salas
Desfilando Vida