O HOMEM E A PESTE
Diante da peste que cerca o mundo,
No alvorecer do milênio segundo,
O homem tira o véu da face avara!
Os vis e desumanos pervertidos,
Alinham-se e seguem conduzidos
Pelos vícios que a vontade escancara!
Ímpetos egoístas, interesseiros,
Aportam-lhe na alma... Mensageiros
Do egoísmo, da cobiça e ciúme!
Não têm ideia do dar sem receber,
E, cegos, sequer conseguem entrever
Da luz do amor um pequeno lume!
Quando obrigado não consegue ajudar
Sem um resmungar sem um reclamar...
Cria então o choque da exigência
Para qualquer de seu semelhante,
E, um novo choque colhe adiante,
Confundindo a própria existência!
Com a discórdia sempre entrelaçados,
Perdem-se sem rumo, desalinhados
Do verdadeiro sentido da vida!
Pobres ignaros que apenas mentem
Para si próprio e não sentem,
Que é da lei que todo mal retorna em mal!
Nelson De Medeiros
Diante da peste que cerca o mundo,
No alvorecer do milênio segundo,
O homem tira o véu da face avara!
Os vis e desumanos pervertidos,
Alinham-se e seguem conduzidos
Pelos vícios que a vontade escancara!
Ímpetos egoístas, interesseiros,
Aportam-lhe na alma... Mensageiros
Do egoísmo, da cobiça e ciúme!
Não têm ideia do dar sem receber,
E, cegos, sequer conseguem entrever
Da luz do amor um pequeno lume!
Quando obrigado não consegue ajudar
Sem um resmungar sem um reclamar...
Cria então o choque da exigência
Para qualquer de seu semelhante,
E, um novo choque colhe adiante,
Confundindo a própria existência!
Com a discórdia sempre entrelaçados,
Perdem-se sem rumo, desalinhados
Do verdadeiro sentido da vida!
Pobres ignaros que apenas mentem
Para si próprio e não sentem,
Que é da lei que todo mal retorna em mal!
Nelson De Medeiros