Verso selvagem

Desce

o morro,

gente apressada,

vácuos de existências,

mundão de meu Deus

e tanto ensaio orgânico

por onde passo.

Universos que se chocam

entre toques de vida

e mágica desesperada

que camufla o medo

sob estalos de bala e sussurrar de oração.

Desce o morro

Pneumonia

Dorme o morro

Eudaimonia

Sonha o morro...

Consciência social

Morro de medo deste Estado Democrático!

Geme de prazer a poesia ensanguentada

nos seios de quem sobrevive às horas...

Verso selvagem

Marcos Karan
Enviado por Marcos Karan em 29/03/2019
Código do texto: T6610267
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