Blackout

Dia quente com raios de sol que penetravam na pele feito agulha.

Dia difícil, obstáculos como tantos outros, cansaço como nunca visto e algo a mais que não da pra dizer.

Aos poucos o sol foi se pondo, mas isso deu também espaço para que o céu se fechasse.

Uma brisa feito aquela beira mar fazia carinho no rosto de quem permitia sentir.

Frio repentino que entrava pelas frestas da roupa arrepiavam até a nuca.

Três piscadas depois a luz se vai, Blackout!

Não se via nada, nem mesmo as estrelas que ali deveriam estar, mas as nuvens não permitiam sua presença.

De imediato o desespero em meio a escuridão total, mas algo mudou.

Não havia silencio, pois se ouvia o opaco som da brisa. não se sentia calor, mas o frio de arrepiar era tão aconchegante quanto. Não se via nada, porém não era tão ruim assim. Não havia nada para se preocupar. Leve sensação de paz surgiu então, logo a mesma dominou tudo, dos pés a cabeça.

Logo se soube, por mais que algo se vá, coisas melhores virão.

-Gabriel Oliveira-