A VIDA (À QUATRO MÃOS)

Aquele direito que é seu, do qual tu deve cuidar,

Um que te permite aprender, que te permite ensinar,

O mesmo que te permite sorrir e também chorar,

Aquele que tu herdaste d´um ato - ou não - de amar.

Um direito que é seu mas, que podem lhe roubar

Numa rua movimentada ou numa briga de bar,

Em um ato de vingança, quando uma rua atravessar,

Também pode desperdiçá-lo, num rompante, “sem pensar?”.

Se der uma overdose - a depressão te dominar,

Se beber e dirigir, e o carro vir a capotar,

Ainda se jogar-se no rio, sem sequer saber nadar

Ou mesmo se por um acaso, o seu coração parar.

Já vi morrer gente jovem, antes dos sonhos realizar,

Já vi gente morrer velha depois de até bisnetos criar,

E também Já vi criança, morrer em leito hospitalar

E vi mães desesperadas querendo ir em seu lugar.

Esse direito vem com regras - fundamentais para durar,

Respeito, prudência e ética você deve praticar.

Então, vamos viver o hoje? Amanhã tudo pode acabar.

Leia para uma criança, ensine ela a rezar,

Explore as belezas do mundo, nem precisa viajar,

Pegue um livro e leia logo, tenha pressa em se encantar.

Adquira conhecimento, você é livre para pensar,

Para conhecer seus direitos, você precisa estudar.

Mas que direito é esse? Eu nem cheguei a citar?

Ah, esse é o início de tudo, nisso vamos concordar,

É o direito à vida, que para todos se estende

Que já veio com você, não se compra, não se vende.

Escrito por Jeisivânia Pereira Lopes (Autor).

Contribuições e Revisão Maria Helena Pereira Lopes (Co-autor).