Ao meio-dia de minha vida
Se Cronos nos engole,
Ao ser humano o espaço ocorre,
A Nostalgia nos escolhe:
Resta-nos apenas a priori.
A Alvorada consigo traz
A infância logo fugaz.
Com o mundo a influência
Inocência que se desfaz.
É meio-dia em minha vida,
Cuspida ao laborioso,
Retida na monotonia.
O crepúsculo já anuncia,
A angústia que se procria,
Do que pode ser e o que seria.