A corrida do vil metal...

Vejo artistas nos semáforos

Ao lado da exclusão...fogo, balão, fósforos...

A moça gestante em hábil malabarismo

Olha... sorrindo...Sem nenhum aparente ceticismo...

Nessas esquinas já falei de poesias

De sonho, política, protestos sem heresias...

Vi um palhaço lacrimejante...suas mãos

Talvez seu sonho de circo....de irmãos...

Mas num lépido segundo a Verde Luz!

Apressados seguem...Ao olhar nada seduz...

Nessas mesmo ponto vi os viciados!

Já vi meninos e meninas abandonados....

Os veículo seguem maquinais

Nem parecem...por vezes levar mortais....

Não há tempo...para ver a Arte ou a flor

Já não temos tempo para o AMOR.....