A hiena
Os olhos de água salgada
Da pobre girafinha exausta
Quase trazem metade do mar
ao calor savano da África
Do outro lado da vegetação
Em passos ágeis e medidos
As orelhas da hiena levantam
Para matar um coração dolorido
Ah! Que tristeza são os olhos pedintes
Da pobre girafinha , de pena
Perceberam o som medonho
Que é o do riso daquela Hiena
Estraçalhando carcaças de almas
Falando pelas costas
Devorando pessoas
Hienas não têm piedade
Apenas ironias
Maldades gratuitas
Quase sem querer
A girafinha, pessoa sensível
Escondeu - se quase invisível
Do mal daquele horrendo ser.