A hiena

Os olhos de água salgada

Da pobre girafinha exausta

Quase trazem metade do mar

ao calor savano da África

Do outro lado da vegetação

Em passos ágeis e medidos

As orelhas da hiena levantam

Para matar um coração dolorido

Ah! Que tristeza são os olhos pedintes

Da pobre girafinha , de pena

Perceberam o som medonho

Que é o do riso daquela Hiena

Estraçalhando carcaças de almas

Falando pelas costas

Devorando pessoas

Hienas não têm piedade

Apenas ironias

Maldades gratuitas

Quase sem querer

A girafinha, pessoa sensível

Escondeu - se quase invisível

Do mal daquele horrendo ser.

Vanessa Patrícia
Enviado por Vanessa Patrícia em 18/12/2017
Reeditado em 17/03/2018
Código do texto: T6202207
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