REMINISCÊNCIA
Era um fim de tarde chuvoso.
Pela janela só se viam os pingos d’agua que caiam sem dar trégua.
Tanta água o fez lembrar de sua infância, do tempo em que não haviam preocupações, responsabilidades.
Tudo o que fazia era planejar suas traquinagens, e depois colocá-las em ação.
Foi até seu quarto e olhou no espelho.
Viu que o tempo passou... e como passou...
Suas marcas de vida no rosto o fizeram se questionar onde havia deixado seu espírito de criança.
(...)
Acho que o mundo precisa disso:
‘’De adultos que sejam mais crianças, e crianças que sejam mais adultas’’.