O POETA E SUA MUSA.

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O poeta, solitário, senta para escrever na mente desfilam frases

que se completam e fluem naturalmente em formação conjugadas

sente no peito emoções sublimes, que quase sempre

são direcionada a musa querida – Amor de Sua Vida.

Menina de beleza fulgurante, requintada e elegante

que na lembrança descompassa o apaixonado coração

ela esta longe, a passear em outra cidade e o poeta

licencioso, só mesmo em suas viagens mentais consegue

com doçura e delicadeza seu corpo abraçar, sente a ternura

de toques, seus olhares de desejos e nas juras de amor eterno

seus lábios se põem a beijar.

O poeta sentado, caneta nas mãos, folhas espalhadas

olhos perdidos no nada, pensamentos vagueiam longínquo.

Preocupação dos familiares, esta é a triste imagem da solidão,

o poeta solitário está doente, sofrendo crises melancólicas.

Na realidade isto não está a acontecer, o poeta calado

está a viajar atravessando espaços para a musa encontrar

sua mente enamorada percorre em rápides longas distâncias

acompanhando as frases que no mental foram conjugadas.

Assim começa a escrever e as emoções se multiplicam

deixando explicito nas entrelinhas o conteúdo imaginado

liberalidade sofisticada em anseios para seu amor manifestar

a caneta preenche linhas para concretizar o considerado.

Na lógica, o seu pensar direcionado permite a comunicação

vontades lançadas, mente concentrada ligada a captar,

na rapidez de seu escrever ela já está a lhe esperar.

Corpos despidos um leito perfumado calórico são os beijos,

nas trocas de energias carnais o poeta se sente recompensado.

O poeta sorri. Fantástico é o fruto de seu imaginário

E mesmo sendo fictício é mais uma poesia que está finalizada.

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Elio Moreira - Torres - RS - 176 Livros Publicados

Cônsul Internacional do Movimento União Cultural.

Secretário Geral da OPB \ Ordem dos Poetas do Brasil

Elio Moreira
Enviado por Elio Moreira em 17/03/2017
Reeditado em 17/03/2017
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