Ônus

Tive que pousar a minha vida

No cerrado, onde fiz de ermida

Numa solidão que tanto crucia

Minha alma, furtando a alegria

Da beira mar, minha inspiração

A lua então tornou-se a ligação

Dos dois mundos, trazendo paz

Ela tornou ouvinte dos meus ais

Deixando a tão saudade de lado

Nestes meus trilhos, cascalhado

Não faz mal, fiz o bem, fui coração

Nesta história o amor é conclusão

E novamente, qualquer outro dia,

em tuas ruas serei companhia...

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado

maio de 2016 – Cerrado goiano

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 25/05/2016
Reeditado em 16/03/2020
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