A esmo.

A esmo feito

brisa matutina,

vão-se pensamentos,

leves e soltos.

Rabiscam na existência,

o transmutar do tempo,

vão como folhas secas,

transportados ao vento,

aos sopros derramam-se,

do coração.

Já nem sei à margem

da estrada,

mas, os anos não me

pesam,

são como confetes.

A alma matreira,

guia-me feito candeeiro.

Junto a mim os fortes

e os bravos,

e se na face tenho,

os anos assentados,

não me entristeço

e nem padeço.

A vida é assim,

agrega efeitos.

E dessa existência,

não sou réu e

nem juiz.

não nasci querubim

e tão pouco jasmim.

E fiz ninhos,

até sobre espinhos.

Deusa Orquídea.

Deusa Orquídea
Enviado por Deusa Orquídea em 18/04/2016
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