PLANGENTE PEITO

Solitude Ajude-me, Antes que isto Vire um grave grude... E o que tenho visto E sentido, amiúde, Nunca mais mude O que está escrito. Na sombra do dia e da noite Do tempo esquisito Que toca o alaúde No meu plangente peito, Enquanto sinto o açoite Estalar no último quesito, Com a nuvem sozinha e nude Que toma conta do meu pleito.

Vilmar Donizetti Pereira
Enviado por Vilmar Donizetti Pereira em 23/02/2024
Reeditado em 23/02/2024
Código do texto: T8005425
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