O fúnebre recital de um poeta .

A faculdade da vida

É ninho de segredos fúnebres

De pessoas e ocasiões

De Amor e Paixão.

Os olhos nela se vão

Pelas esquinas e confidências

Do amor ao capricho

A vida sempre vai ter um destino.

Amigos durante ela serão passageiros

A cama e o cotovelo aliado pela situação.

Querendo ou não

A vida as vezes erra a direção.

A rédea frouxa do riso

É uma boa viajem para consciência

Que procura alegria

Ao raciocinar a vida

Como uma adolescente no colegial.

A vida sempre será uma dádiva

Na intensidade de suas horas

Pelas cirurgias de cada cogitação

Escolha bem os espinhos da paixão.

A natureza badalada seguira seu ritmo

Circulo quebrado não é circulo fechado

Serena flor do abandono

Conhecera quando a beleza enganar teu pobre coração.

As auroras passarão rapidamente

Quando os anos de vida tiverem a contar

Inexoráveis noites vão se apresentar

Quando a ilusão contigo caminhar.

A tarde pagar as estrelas

No sossego livre de sonhar

Aposentados ficaram os dias

Quando a solidão se tornar tua amiga.

No fim da vida encontraremos a morte

Tão temida e reconhecida.

A vida é sempre enganosa e verdadeira

E no fim teremos o recomeço.

No crepuscular do passado dessa poesia

Pensei em outras complexidades da vida

Dinamizando essas poucas linhas

Com uma filosofia melancolicamente velada.

Ser rico não quer dizer que não é pobre

Pobreza maior não existe do que viver sem fé

Se não tenho tudo feito a burguesia

Entretanto a elegância de ter Deus no meu coração

Vai além de mim mesmo.

Dessa paradoxal origem

Mediana ou não

Deixo meus sinceros votos virgens

Do querer sempre cultivar o aroma

Suave da paixão.

Davi Alves
Enviado por Davi Alves em 28/04/2021
Código do texto: T7243220
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