Passo do silêncio

Passo o dia em silêncio

Não escuto o som das palavras

O único som é o ruído de um asfalto triste e melancólico

Quem dera se ele pusesse gritar diria: humanos parem!

Meu corpo esqueceu o que é o amor

Fico o dia no escuro, a única luz que entra, é uma luz laranja, minha única companheira nessa metrópole decadente

Tudo é estranho, frio, sem vida, às pessoas caminham de cabeça baixa, como se estivessem procurando algo que às pudesse dar um conforto, mas quando levantam suas cabeças, e ver a frente concretos, coisas superficiais e o medo transcorre nos seus passos rápidos e cansados

Porto Alegre é um grande cemitério, penso que essa cidade já nasceu póstuma

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Clei Rocha
Enviado por Clei Rocha em 25/05/2020
Código do texto: T6957316
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