Onde estás?

Deusa minha,

qual fria essa tua voz calada...

esses passos escondidos de nós dois.

Faz isso não,

vê como dói um amor distante,

grita para as horas e para todos os instantes

vem para mim.

Há um coração que chora,

vendo a hora de desesperar-se e ir embora

para nunca mais voltar.

Te vi ontem e já faz um mundo de tempo

e até parece que não tens sentimentos

e, como uma zíngara, foste se esconder de mim.

Que o vento te leve a dor de minha saudade

e que como antes, nem tão perto

e também nem tão distante,

possamos alcançar nossos olhares

a olhar um para o outro

e no peito um coração quase louco

beijar tua boca já sem tanta alegria.

Ainda vejo a lua de ontem...

distante, enche meus olhos de poesia,

e me diz que há alguma alforria,

para que voltemos a amar perto ou distante!