O trem
Em um átimo,
o trem da vida
fez uma para.
Ela desceu.
Olhos cor da noite,
a fitavam,
havia juventude em seu olhar,
tudo se fez completo...
Dançaram nos jardins do paraíso
brincaram no abismo do tempo
nasceram para isso,
estavam em sua lugar!
No frescor da manhã,
o toque.
quando a tarde nascia,
o beijo.
Numa noite de sol pleno,
o amor se fez.
Rolaram pela vida,
se reconheceram,
nos cabelos da terra...
Roubando as horas dos insensatos!
Se prometeram
Como adolescentes.
Voaram nas asas do vento
correram por entre as nuvens,
colhendo estrelas cadentes!
Então,
o apito...
a estação,
o trem,
o coração...
Em um certo vagão,
uma alma chora
se vendo sonhar...
fazendo amor com a vida,
tendo que embarcar!