Guarda-chuva

Eu queria escrever de uma maneira

Que soasse doce em teus lábios,

Ao qual o som flutuam como pétalas

E te faça florescer.

Ecoasse à infinitas estrelas

Numa miragem eterna;

Sob a minha face, toda arte,

Chuva de emoção caindo aquarela.

A flor amarela, amar ela

Alcançável para os dedos,

Mas inalcançável é a promessa.

Pálpebras molhadas me dispara;

Tempestade que chega e derruba

Desse sonho que não tive,

Dentro de uma angustia sem fim,

O que devo fazer? Então chove...

Essas gotas de melancolia

Em cada dia um pouco cede,

Minha sede de amor adoece

E a vida se torna estorvo.