Noite sombria

Vento que venta

Na noite sem lua

Sombria e escura

Lá fora murmura

As árvores balançam

As folhas se vão

Assobio sinistro

Flagela a fenestra

Abalroa sem pena

Ampulheta se quebra

A hora não passa...

O exílio me abraça

A saudade visita

O peito aperta

Quase adormeço

A porta se range

Não é ventania!

A Vela se acende

Ascende o fogo

Ilumina o espaço

Ânsia dissipa

Os passos tão leves

Teu sorriso suave

E o olhar de ternura

Abrasa-me do frio

O coração dispara

Meu amor

Veio tão longe

Tirar a saudade

Preencher o vazio

Na noite solitária...

Limeira, 29 de março de 2017

Eliezer Teodoro
Enviado por Eliezer Teodoro em 29/03/2017
Reeditado em 29/03/2017
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