Vozes

E desde quando alguém se importa?

Minhas esperanças nunca morrem

E mesmo assim me fazem morrer por dentro.

Agora eu sei que a morte é a morte - Mesmo que em vida.

Sei que não sou santa, mas minha pena parece ser maior

Do que eu posso carregar.

E ai de mim! Minhas costas doem,

Mas a pior dor ainda é a da alma

Aquela que não tem cura.

Será que um dia a minha vida terá rumo?

Ando desesperada porém quieta.

Sei que isso só aumenta!

Quero calar, antes de tudo, a voz que tenho em mim

Para poder assim ser eu mesma!

Elas me dizem tantas coisas.

Alguém pode, por favor, cala-lás?

Minha gratidão será tanta!

Mas eu sei que não passará,

Pois não existem coisas - nem ninguém

Capaz de calar aquilo que habita dentro de mim!