SÓ
Me perco em plena solidão;
Vivo de lembrança
Que eu mesmo criei.
A vida em sonho:
É contumaz na arte da desilusão.
Mas sem desilusão
Eu sei não mais teria os pés no chão,
Nem liberdade consciente
para criar, novamente...
As minhas doces lembranças vãs.