DESERTO

Morre a sede no deserto

No tempo de ontem

Escorre a areia traiçoeiramente

Some no som que resta.

Carentes pedintes na pele nua

Fim de amar aos teus pés

Atingida dentro de mim em traumas

Setas me cercam no som das necessidades

No tempo de hoje o fim.

Envolve-a na música reflexo

Ao me teres prostrada em poeira

O nosso momento é atingido

Sendo capaz de germinar águas em ondas

Água que resplandece com o sol

O nosso amor de luar para navegar

Naufragamos...

O deserto é fogo em labareda

Arma que queima em chamas

Nas asas do silêncio infindo

Destino desafortunado que clama

Na chave que fecha e não abre

Metade frios dos teus lábios.

Sinto o sabor com calor

Que levanta o clarão

Chora a lua na noite

Tão encantada que aquece-me

Lábios despertas o cheiro do penetrar

Com a qual sonhei um dia encontrar.

Salvador**18-04-2015**23:05**jey lima valadares

Jey Lima Valadares
Enviado por Jey Lima Valadares em 19/04/2015
Reeditado em 21/04/2015
Código do texto: T5212620
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