SOLIDÃO

A SOLIDÃO

ME ARREBATA...

MORTÍFERA,

ELA GUILHOTINA

MINHAS QUIMERAS:

SOU SER MORRENTE.

MINHA RETINA

A TUDO VER:

VAZIOS DE VOCÊ

VAZIOS DE MIM;

VOZES DUMAS

EXISTÊNCIAS

VACANTES...

SOU PÁSSARO

EM VÔOS INDESTINADOS

E CARENTES DE TODOS

OS VENTOS...

MEUS "NADAS" DE MIM

AGORA ME REVISITAM...

E, EM REIVINDICAÇÕES

ORQUESTRADAS,

PUNIFICAM EM SEGREDOS

MINHAS FANTASIAS.

AGORA QUE MEU FIM

TEM FIM,

PADEÇO NAS ASSAS

DOS SILÊNCIOS...

RECONFORTA-ME

A ILUSÃO DOCE

DE QUE, MESMO

NO ESQUECIMENTO,

SOU BAGAGEM EM VOCÊ;

SOU MATÉRIA QUE ENGRAVIDA

TUAS LEMBRANÇAS.

O INSTANTE PRESENTE

É PRODUTO ÚNICO E

UNIFICADO DE VOCÊ;

CORPORIFICADO,

MATERIALIZADO...

DOENTIAMENTE RESIDENTE DE MIM.

DIMAS CASSIMIRO

Dimas Cassimiro
Enviado por Dimas Cassimiro em 18/04/2015
Reeditado em 18/04/2015
Código do texto: T5211780
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