"$AUÐAÐE$ALÉM"

Descarta là ir a sombra,

quiçás fugáz.

Deixa là ir, a fronde prendida

dos arvoredos e audaz.

Oh! Céus...tal sol que se

esconde nos polos...

Lá se foi...sem tréguas,

sobejando a lua sonhando-

me pesadelos.

Oh! Além dos meus...

Ora oh? Além dos teus...

Fortes pesadelos...a chuva

regou a sombra...

Inconsciente quando o meu

fôlego imundo na

penumbra...

Deu o último grito...

E Ôh!...quer noutro

hemisfério...

Lá se foi o már a favor do

vento.

Tséi' sim, Lá se foi a

saudade...

Daquela águia branca.

Migrando para a minha

soledade...

Sem dia porvir deixando a

briza ronca.

Ui! Que resta de mim!

Mesmo a núvem do olimpo

pilharam-na.

Ôde? Tudo sem ninguém nos

atormentos da enxovia ruim.

Ai! Quero ser aquela saudade

porvir...

Soledade não adianta cá

vir...

Sem tempo para o intervir!

Sonham-me além das

tempestades e espadas do

rebate...

Onde nas batalhas eu sou o

amparo do embate.

IN PØE$IA$ ALCAN$E$ REAI$

BY MATØLA.kalvin.eng.poeta.uz/2015

30 de janeiro de 2015

Kalvino Matsolo
Enviado por Kalvino Matsolo em 30/01/2015
Código do texto: T5119533
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