O viajante

Todo dia de lua cheia

Antes do sol nascer

Monto em meu cavalo

Amarro a minha patrona

E sigo o meu caminho

Numa terrível Solidão.

Cavalgo, cavalgo

Cavalgo sem parar

Com uma terrível tristura

A me perseguir.

Vejo, atravesso e passo

Por singelas paisagens

Passo por vários regatos

Atravesso por vários mocambos

vejo mangues, florestas e rios

Tudo isso enquanto o véu da escuridão

Ainda cobria o céu.

Já logo de manhã

Quando o parte sol

Ainda estais a se esconder

Subo até o píncaro da montanha

E paro para descansar

Pego a minha patrona

E tomo o meu café

Aprecio a vista

Até que eu vejo

Os sertanejos e vários boiadeiros

Tocando o gado

Para o coração do meu sertão.

Logo monto em meu cavalo

E sigo a minha missão

Que como e lançado

em terra de maldição

Existem muitos problemas

Mais para isso não vou ligar

Vou descendo a montanha

Montado em meu cavalo

Pulando de pedra em pedra

Suja com limo tomando muito cuidado

Vou galopando

Por muitas léguas

Numa triste solidão

Vou viajando por muitas distancias

Até uma cidadezinha avistar

Uma cidadezinha a beira mar

As curvas das montanhas

E as silhuetas do mar

Lucas Pregvir
Enviado por Lucas Pregvir em 18/12/2014
Código do texto: T5074248
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