Olhos Consorte à Sorte

No dia em que troquei Curitiba pelas terras simples do campo, onde me exilei em formosa do Oeste, rasguei no peito este poema:

Olhos Consorte à Sorte

O arrebol do céu se achega,

e se deita feito um espelho

sobre as águas mansas.

e a imagem que intenta

à frente;

vem da lealdade que se desprende

e encanta,

e toca-me,

de uma canoa a remo, solta,

num Rio largo e profundo,

qual d'outro lado

jaz quem atento,

são os olhos consorte à sorte;

são lágrimas que retornam no tempo,

em que sois outra vez o rumo.

Poesia Tofilliana
Enviado por Poesia Tofilliana em 09/11/2014
Reeditado em 18/07/2015
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