DESTINO TRAIÇOIRO

Noite,e o vento frio

sobra minha vidraça fechada.

A lareira inflama em brasa

e deixa a vidraça enbaçada.

Saudade,é o que me faz sofrer,

no sofá me estreito relachado.

Tomo mais uma taça de vinho

e o tempo parece tão parado.

Outono,os casacos começam a sair

dos armarios,e folhas desnudam

as copas das arvores indo ao chão

onde todos pisam.

Solidão,minha mente inquieta,

procuro e mais nada quero fazer.

estou me sentindo tão sozinho

tudo nesta casa cheira você.

Sonho,foi tudo o que sempre fiz,

sonhar em viver com ela até envelhecer.

Mais o destino foi tão traiçoiro comigo,

e hoje,sofro tentando esquecer.

____Nillo Sergio.

Poeta do balcão.

poetadobalcao
Enviado por poetadobalcao em 28/10/2014
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