MEU ADEUS!...
Hoje, o solo em que piso
se desfaz feito areia no deserto.
Minhas palavras morrem seca
no silêncio do meu pranto.
Hoje, o meu medo chora escondido
por de tras daquele espelho mudo.
Onde minha imagem realmente
se revela o que é, sem a mascará.
Hoje, o meu mundo se acaba
e nem lembranças vou levar disso.
Deixo as recordações e me deito
para a eternidade morar.
Hoje, choram os olhos tristes
que tanto me amava com paixão.
Deixo eu, triste os momentos
de felicidades que vivi.
Hoje, já não pisarei neste solo
onde toda minha infância eu corri.
Onde brinquei todas minhas fantasias,
solo que será a minha moradia.
Hoje, serei levado ao meu destino
por mãos de herdeiros e parentes tristes.
Lagrimas e um desconforto toma conta
de cada coração que se despedem.
Hoje, não mais serei eu a escrever
o poema de amor, a poesia apaixonada.
Versos que tanto me alegraram, enfim!
morre o poeta e fica a poesia viva á chorar.
____Nillo Sergio.
2013/11/17
Poeta do balcão