SOLIDÃO

Sorrisos murcham por medos

sonhos perdem seus sentidos

(...) vento lunar não traz bons gemidos

apenas um frio mesquinho

uma da emoção com desalinho

uma nuvem de contradição

o silencio julga o coração

o sentir aperta-se na solidão

mil são as razões

desejos, intriga e paixões

o belo brota, mas a névoa lhe quer ofuscar

como pode assim o mar encantar!?

se os laços rompem-se no silêncio

que atormenta toda hora!

como pode o sol brilhar!?

se o arco que lhe envolve o descora!

como pode a lágrima chorar!?

se os olhos secaram de tanto esperar!

o sentir atrai o fel

e inspiração perde o gosto de mel

lápis já não pintam no papel

os espinhos perduram no amanhecer

e os beijos da lua já não traz o belo prazer

como pode, desse querer o tempo viver!?

Se quanto mais procuro compreender

mas pareço não entender!

Julgo-me só…!?

Com o silêncio e o ego

a razão esconde-se

e a solidão põe-me cego,

será que um dia vocês me vão entender!?

Não precisam responder

pois já sei onde me esconder!!

Daniel Miguelavez ou Merlin Magiko
Enviado por Daniel Miguelavez ou Merlin Magiko em 29/08/2013
Código do texto: T4457009
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