RETALHOS

Eu não te perdi... foi a minha inteligência

que estava um degrau abaixo

da tua apoteose de hipocrisia.

Sejamos Verdadeiros, embora separados.

Não estou triste pelo nosso desencontro,

vivo contente porque a Verdade ficou.

A vírgula que preencheu minha Vida,

restou apenas um ponto final

que destes em nossos beijos.

A música espera por nós.

A bebida que acaba,

pede gelo de nossa distância.

Estou aqui, chego já ali...

estou distante e não te vejo mais nas paisagens.

A boemia acolheu-me quando

você abandonou nosso espaço.

O copo de cerveja escondeu

para sempre toda ira que desejava

te jogar na face transparente.

Nem sempre o numero (1)

quer dizer o inicio de tudo.

Assim também um adeus

não pode profetizar uma grande despedida.

A covardia do silencio existe,

para não macular a minha verdade.

Fernando Matos

Poeta Pernambucano

Fernando Matos
Enviado por Fernando Matos em 03/04/2013
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