Rosa Solidão II
A noite chega, com seus encantos e seus mistérios
O manto Negro com infinitas contas bordadas.
Contas brilhantes e distantes de minha realidade.
Um céu que guarda os amantes e os solitários.
O manto da noite que desenha em formas tristes
Esta minha Louca e ambígua Jornada.
Para este céu não tem como me omitir.
Como eu me sinto agora?
A brisa fria sopra em minha face...
Silencio...Apenas o grito do subsistir.
Me perco nesta aragem de melancolia.
E meu sentir segue o corredor escuro
Onde minha alma se perde...
Longe do bem e do mal
Distante da noite e do dia.
Corredor onde nada existe
Se não Há felicidade
Não existe também a Triste agonia.
-Eis que ela me persegue
Com suas vestes negras
E sua face descarnada...
O cheiro de mofo de roupas
a seculos guardadas...
Rosa Solidão fica a minha espreita
Não avança nos corredores de minha nostalgia
Teme a morte, teme ser de mim roubada.
Nem minhas lagrimas servem de isca.
Teme ser de mim banida e para sempre enclausurada
Rosa Solidão...
esconde-se nas arestas de minha existência
Mostra-se donzela mortificada em ambição.
Escapa pelas culatras...
Mostra-se em meus olhos mesmo quando a vida
Arranca de mim sonoras gargalhadas.
Reconheço que faço a solidão de minha amante
que nela desfaleço minha inspiração.
Sou poeta das estrelas...
Mas sou dual e também falo de maldição!
Deito nos braços da estigmada amiga
todas as minhas ingratas e imperfeitas poesias.
E isto é somente enquanto perdura a noite.
Logo mais nascerá o dia e o sono do perverso.
Então me farei luz, cânticos e versos.
Pois é assim que sou...Dual e absolutista
Um único ser entrelaçado em vários universos!
Thoreserc. 20/05/1998
O manto Negro com infinitas contas bordadas.
Contas brilhantes e distantes de minha realidade.
Um céu que guarda os amantes e os solitários.
O manto da noite que desenha em formas tristes
Esta minha Louca e ambígua Jornada.
Para este céu não tem como me omitir.
Como eu me sinto agora?
A brisa fria sopra em minha face...
Silencio...Apenas o grito do subsistir.
Me perco nesta aragem de melancolia.
E meu sentir segue o corredor escuro
Onde minha alma se perde...
Longe do bem e do mal
Distante da noite e do dia.
Corredor onde nada existe
Se não Há felicidade
Não existe também a Triste agonia.
-Eis que ela me persegue
Com suas vestes negras
E sua face descarnada...
O cheiro de mofo de roupas
a seculos guardadas...
Rosa Solidão fica a minha espreita
Não avança nos corredores de minha nostalgia
Teme a morte, teme ser de mim roubada.
Nem minhas lagrimas servem de isca.
Teme ser de mim banida e para sempre enclausurada
Rosa Solidão...
esconde-se nas arestas de minha existência
Mostra-se donzela mortificada em ambição.
Escapa pelas culatras...
Mostra-se em meus olhos mesmo quando a vida
Arranca de mim sonoras gargalhadas.
Reconheço que faço a solidão de minha amante
que nela desfaleço minha inspiração.
Sou poeta das estrelas...
Mas sou dual e também falo de maldição!
Deito nos braços da estigmada amiga
todas as minhas ingratas e imperfeitas poesias.
E isto é somente enquanto perdura a noite.
Logo mais nascerá o dia e o sono do perverso.
Então me farei luz, cânticos e versos.
Pois é assim que sou...Dual e absolutista
Um único ser entrelaçado em vários universos!
Thoreserc. 20/05/1998