Lenço Branco - Poesia de Fernando Matos

Voz baixa quase emudecida

olhar distante, especioso

vago na penumbra iluminada

por feixe de veracidade.

... Quem sou no caminho

que ando glorioso, ingênuo

e alma cândida?

Cerraram minhas palavras

no palco da Vida, hoje

olhar para trás é apenas

uma partida não mais

uma recordação melancólica.

Meus dedos acordam riste,

armas prontas para ceifar

os maus presságios.

Lograr alegria no mirar

de imagem relfetida no

espelho da carne humana.

Transpiro dúvidas, incertezas

almejo a tão desejada ventura

um adeus vai passar e apenas

ficar na relembrnaça o bailar

do lenço branco.

Fernando Matos

Poeta Pernambucano

Fernando Matos
Enviado por Fernando Matos em 21/09/2012
Código do texto: T3893730
Classificação de conteúdo: seguro